Ação Jovem Eldorado 2010











{28 de fevereiro de 2010}   DICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

O que são Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)? São doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros. Para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte. São doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas estão presentes no alimento. Os sintomas mais comuns de DTA são vômitos e diarréias, podendo também apresentar dores abdominais, dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados, dentre outros. Para adultos sadios, a maioria das DTA dura poucos dias e não deixa seqüelas; para as crianças, as grávidas, os idosos e as pessoas doentes, as conseqüências podem ser mais graves, podendo inclusive levar à morte. O que são Boas Práticas? São práticas de higiene que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo do alimento até a venda para o consumidor. O objetivo das Boas Práticas é evitar a ocorrência de doenças provocadas pelo consumo de alimentos contaminados. O que é contaminação? Normalmente, os parasitas, as substâncias tóxicas e os micróbios prejudiciais à saúde entram em contato com o alimento durante a manipulação e preparo. Esse processo é conhecido como Contaminação. A maioria das DTA está associada à contaminação de alimentos por micróbios prejudiciais à saúde. O que são os micróbios? Os micróbios são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento chamado microscópio. Eles também são conhecidos como microrganismos.



{28 de fevereiro de 2010}   Higiene do manipulador de alimentos?

Esteja sempre limpo. Tome banho diariamente. Há micróbios espalhados por todo o nosso corpo. A maior quantidade está no nariz, na boca, nos cabelos, nas mãos(inclusive unhas), nas fezes, no suor e no sapato.Use cabelos presos e cobertos com redes ou toucas. Não use barba. Os cabelos devem ser mantidos presos para evitar que caiam sobre os alimentos. Você sabia que 1mm de cabelo pode conter até 50.000 micróbios? O uniforme deve ser usado somente na área de preparo dos alimentos. Troque seu uniforme diariamente, pois ele deve estar sempre limpo e conservado. Retire brincos, pulseiras, anéis, aliança, colares, relógio e maquiagem. O uniforme pode servir de transporte de micróbios patogênicos para o interior da área de preparo dos alimentos, contaminando-os. Os adornos pessoais acumulam sujeira e micróbios, além de poderem cair nos alimentos.



{28 de fevereiro de 2010}   O que é Economia Doméstica

Se você pensa que o economista doméstico vive para resolver questões que só dizem respeito à casa e à família, engana-se. A carreira tem um horizonte mais amplo e um objetivo claro: promover o bem-estar. “Somos especialistas em aumentar a qualidade de vida”, diz Nice Silva Faria, consultora do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Minas Gerias. “Nossa atuação vai do planejamento e supervisão de programas sociais até a execução de projetos de socialização para minimizar o trauma de famílias que se mudam para trabalhar em outras cidades.” O economista doméstico está apto a administrar tanto uma casa quanto uma cozinha industrial ou um programa de beneficiamento de alimentos. Ele sai da faculdade entendendo de tudo um pouco – alimentação, construção e reforma de casas, saúde, administração do lar, relações familiares e modelagem de roupas. “Com tanto conhecimento, corre o risco de não saber nada direito”, alerta Alice Avelar, que leciona economia doméstica na cidade mineira de Governador Valadares. Ela aconselha quem quer seguir a carreira a se especializar nas áreas com que se tem maior afinidade ainda durante o curso. O mercado São boas as perspectivas em lavanderias e em empresas prestadoras de serviços de limpeza. “Nelas, o economista doméstico tanto treina funcionários, ensinando a lavar a roupa do jeito certo, por exemplo, como supervisiona o trabalho”, informa Alice Avelar. Há postos em institutos, órgãos e empresas governamentais que desenvolvem projetos de extensão rural. “A educação do trabalhador do campo é uma área importante porque essa população é totalmente carente de informações”, afirma Joana Uchoa, técnica de pedagogia e programas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Brasília.



{28 de fevereiro de 2010}   O Trabalho do Economista Doméstico

Engana-se quem imaginar que economia doméstica tenha alguma relação com as atividades atribuídas às donas de casa. Na verdade, o profissional dessa área tem funções no comércio, na indústria, em escolas, em creches e até no setor de habitação popular. Nas empresas de médio e grande porte, cresce a procura por especialistas em economia doméstica com boa visão administrativa. Eles simplificam a rotina dos serviços, ajudando a aproveitar melhor os recursos – na de alimentação, por exemplo, o economista doméstico é responsável pelo planejamento de cardápios para os trabalhadores e pelas condições de higiene em que são mantidos os alimentos e os refeitórios. Ele também orienta sobre a melhor maneira de aproveitar os alimentos, reduzindo desperdícios e garantindo a qualidade do que é consumido. As mesmas funções podem ser desempenhadas em lanchonetes, restaurantes, escolas e creches. Nas indústrias, o papel do economista doméstico é interpretar as necessidades do consumidor e contribuir para o aperfeiçoamento de produtos. Ele ajuda a aperfeiçoar a funcionalidade de eletrodomésticos, por exemplo, ou contribui para o controle de qualidade de peças de vestuário. Tudo isso visando a satisfação do consumidor. O atendimento ao público, aliás, é um campo que tende a crescer, com a valorização de programas de educação e orientação ao consumidor. Para dar conta de tantas tarefas, o economista doméstico precisa ter formação multidisciplinar. Por isso, os cursos de graduação enfatizam disciplinas como organização e administração, educação do consumidor, enfermagem, puericultura, sociologia, e psicologia, equipamentos domésticos, têxteis, vestuário e composição de interiores. “Há muita desinformação sobre as atividades relacionadas à profissão”, afirma Neide Bellandi, coordenadora do curso de Economia Doméstica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, em Cascavel. A maior parte dos que entram na faculdade não tem a menor idéia das possibilidades que a profissão oferece. “Muitos chegam a se espantar quando são informados de que o profissional graduado é aceito como agente do sistema habitacional, podendo dar orientações sobre planos populares para a compra da casa própria”, afirma Neide. Outras atividades insuspeitadas do economista doméstico: ele pode integrar equipes de engenheiros e arquitetos para ajudar na elaboração de projetos de residências de baixo custo. Ou optar pela área rural, onde ajuda as comunidades agrícolas regionais que vivem de pequenas empresas de agricultura familiar. Quem se interessar pelo magistério deve fazer a licenciatura, que dá direito a lecionar no ensino Médio. O nível de especialização começa a se expandir, com o surgimento de cursos de pós-graduação. Abre-se, assim, um vasto campo para a pesquisa. Outras chances de boas colocações estão em ministérios, prefeituras, secretarias de agricultura e ONGs (organizações não governamentais). Os salários iniciais ficam em torno de R$ 1 mil. Duração média do curso: quatro anos



{28 de fevereiro de 2010}   O que é Economia Domestica

Se você pensa que o economista doméstico vive para resolver questões que só dizem respeito à casa e à família, engana-se. A carreira tem um horizonte mais amplo e um objetivo claro: promover o bem-estar. “Somos especialistas em aumentar a qualidade de vida”, diz Nice Silva Faria, consultora do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Minas Gerias. “Nossa atuação vai do planejamento e supervisão de programas sociais até a execução de projetos de socialização para minimizar o trauma de famílias que se mudam para trabalhar em outras cidades.”
O economista doméstico está apto a administrar tanto uma casa quanto uma cozinha industrial ou um programa de beneficiamento de alimentos. Ele sai da faculdade entendendo de tudo um pouco – alimentação, construção e reforma de casas, saúde, administração do lar, relações familiares e modelagem de roupas. “Com tanto conhecimento, corre o risco de não saber nada direito”, alerta Alice Avelar, que leciona economia doméstica na cidade mineira de Governador Valadares. Ela aconselha quem quer seguir a carreira a se especializar nas áreas com que se tem maior afinidade ainda durante o curso.

O mercado

São boas as perspectivas em lavanderias e em empresas prestadoras de serviços de limpeza. “Nelas, o economista doméstico tanto treina funcionários, ensinando a lavar a roupa do jeito certo, por exemplo, como supervisiona o trabalho”, informa Alice Avelar. Há postos em institutos, órgãos e empresas governamentais que desenvolvem projetos de extensão rural. “A educação do trabalhador do campo é uma área importante porque essa população é totalmente carente de informações”, afirma Joana Uchoa, técnica de pedagogia e programas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Brasília.



{26 de fevereiro de 2010}   Cooperativas de reciclagem

Universidades atuam na formação e capacitação de cooperativas

CARLOS JULIANO BARROS

Uma das primeiras medidas de Luiz Inácio Lula da Silva, ao assumir a presidência da República, foi a criação da Secretaria de Economia Solidária, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego. A rapidez dessa iniciativa reflete a preocupação com um dos problemas mais delicados que o Brasil precisa resolver: a geração de emprego e renda. Com o crescimento das taxas de desocupação e de trabalho informal, o movimento da economia solidária surge como um caminho para driblar a pobreza.

Dentre todas as iniciativas de fomento a empreendimentos autogestionários – em que não há patrão nem empregado –, merece destaque a atuação de várias universidades espalhadas pelo país. Através das chamadas Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs), estudantes e professores prestam assessoria a pessoas que queiram se organizar de maneira solidária, em uma cooperativa, por exemplo. A importância das universidades no movimento transparece na composição da equipe do governo responsável pela área. Assim como o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) Paul Singer, titular da Secretaria de Economia Solidária, boa parte dos que integram essa nova pasta vem dessas instituições, além de ter participado de ITCPs.

Mas, afinal, o que é economia solidária? “Esse é um problema que a secretaria vai enfrentar, porque muitos integrantes do governo não sabem do que se trata”, afirma André Ricardo de Souza, doutorando pela USP e estudioso do tema. “Ela não se presta apenas a remediar a falta de emprego. É um processo educativo, pois objetiva uma sociedade diferente, norteada por valores menos competitivos”, afirma Singer. “A opção tem de ser por uma economia de iguais, democrática, em que ninguém manda em ninguém”, completa.

Celeiro de militantes

A história da criação das incubadoras remonta à Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, nos anos 1990. “A fome era uma questão emergencial. Mas era necessário pensar em geração de renda e trabalho”, diz Sônia Kruppa, secretária adjunta da Secretaria de Economia Solidária. A primeira ITCP surgiu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1995, e ajudou a constituir dezenas de cooperativas nos morros cariocas.

Hoje, 15 incubadoras, em nove estados, formam a rede universitária de ITCPs. “Em cada uma delas, os envolvidos são de diferentes áreas. Como não temos força para atrair pessoas de todos os ramos do conhecimento de uma universidade, valemo-nos de intercâmbios”, explica Sônia, que também é coordenadora da rede. Na Universidade Federal do Paraná, por exemplo, a incubadora nasceu na faculdade de direito. Na UFRJ, está vinculada ao Centro de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe).

Na opinião de André de Souza, “a universidade é um grande celeiro de militantes da economia solidária”. Na USP, por exemplo, a incubadora surgiu em 1998, comandada por Singer, e hoje atua em três frentes principais. Duas delas são parcerias, firmadas com as prefeituras de São Paulo e de Guarulhos, para formação de empreendimentos solidários na periferia dessas cidades. A terceira consiste na incubação de grupos dentro do próprio campus da instituição. Ao todo, a ITCP-USP acompanha cerca de 50.

A constituição de um empreendimento solidário é um processo demorado. Não é fácil sensibilizar pessoas desempregadas a disponibilizar tempo e dinheiro para tocar coletivamente um negócio, que, mesmo com a orientação de uma incubadora, pode não dar certo. “Para quem é pobre, o emprego formal apresenta uma série de atrativos: seguro-saúde, aposentadoria, seguro-desemprego”, explica Singer. Guilherme dos Santos, coordenador-geral da ITCP-USP, diz que é comum pessoas se envolverem com um grupo até conseguir “coisa melhor”, ou seja, um trabalho com carteira assinada.

Além disso, um dos principais ingredientes para o sucesso de um empreendimento solidário é a confiança que os cooperados depositam uns nos outros. Para aqueles que já se conhecem, a dificuldade é menor. Mas e para os que nunca se viram? “O caminho é orientar a pessoa a partir do diálogo, e não do convencimento de que o cooperativismo é a nova moda”, explica Guilherme.

Os formadores – como são chamados os que têm a missão de assessorar um grupo –, ao mesmo tempo que procuram capacitar as pessoas para administrar um negócio, desenvolvem um trabalho de “recuperação do sujeito”, como afirma Guilherme. “O indivíduo acha que está desempregado por culpa própria, que não consegue achar seu lugar na sociedade.”

Sônia, que também faz parte da ITCP-USP, diz que algumas pessoas chegam a apresentar a carteira de trabalho para os formadores. “Nós não damos emprego a ninguém. O que temos é uma proposta de organização dos trabalhadores que eles próprios terão de decidir se querem experimentar”, afirma. Para Guilherme, o principal objetivo é “capacitar as pessoas a tocar um negócio de forma autônoma. Não é uma relação assistencialista. Quando acaba a incubação, o grupo tem de seguir sozinho”.

Na ITCP-USP, os estudantes, reunidos em Grupos de Pesquisa, Ensino e Extensão Multidisciplinar (GPEMs), preparam cursos sobre história do cooperativismo e administração de empreendimentos solidários, entre outros assuntos. Um fato curioso é que muitos formadores também desenvolvem habilidades que extrapolam seus campos de conhecimento. Não é raro ver estudantes de economia realizar dinâmicas de grupo, especialidade de alunos de psicologia. “A economia solidária propõe uma reestruturação da universidade. Não é o conhecimento parcelado que resolve”, diz Sônia.

Cooperativismo oficial

As cooperativas não são uma novidade no Brasil, tanto que a lei 5.764, que rege seu funcionamento, data de 1971. Em tese, elas constituem uma forma de organização do trabalho em que todos os membros do empreendimento se responsabilizam pela atividade econômica a que se propuseram. O texto da lei não faz menção à estrutura das cooperativas nem exige a criação de cargos. Na verdade, apenas determina que deve existir um conselho administrativo ou diretoria. Mas há diferenças fundamentais entre a economia solidária e o chamado “cooperativismo oficial”, o qual conta até com uma entidade de representação em nível nacional, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Para Sônia, muitas cooperativas ligadas à OCB reproduzem a hierarquia das grandes empresas, ao criar cargos de gerente ou presidente, por exemplo. Dessa forma, o princípio da autogestão, sagrado para a economia solidária, fica comprometido. “Nós nos pautamos por um processo de radicalização da democracia, cada cabeça um voto”, afirma.

Outro fenômeno bastante recorrente são as “coopergatos”. Para diminuir gastos com encargos trabalhistas, muitas empresas demitem seus empregados e terceirizam a mão-de-obra, contratando cooperativas que não estão muito preocupadas com a autonomia de seus membros.

Mudar, então, a legislação sobre o cooperativismo é um dos primeiros problemas a ser enfrentados pela secretaria nacional. Para Ângela Schwengber, coordenadora do Oportunidade Solidária, programa da prefeitura de São Paulo, também é necessário reconhecer outras formas de organização dos trabalhadores que não a cooperativa. “Há empresas associativas que funcionam sob os princípios da economia solidária mas que não são cooperativas, porque nem sempre é viável formar uma”, diz ela. De acordo com a lei, são necessárias, no mínimo, 20 pessoas físicas para constituir uma cooperativa. Na opinião de Ângela, alguns empreendimentos, devido a uma situação de informalidade, ficam “à margem do sistema econômico”, sem espaço para comercialização e acesso a crédito, por exemplo.



Uso da embalagem como isolante térmico ajuda a reduzir a temperatura nos ambientes em até 8º C

 São Paulo – Caixinhas de leite que sempre vão parar no lixo podem ser reaproveitadas e transformadas em isolante térmico alternativo para residências e galpões, reduzindo a temperatura no interior dos imóveis em até 8º C.

A utilização das embalagens Tetra Pak pode ser feita de forma artesanal, pelo próprio morador, diminuindo os custos. Outra opção são as telhas feitas de caixas de Tetra Pak recicladas, vendidas com preços até 25% menores do que os materiais concorrentes.

A idéia de reaproveitar as embalagens de forma artesanal virou tema de estudo na Unicamp e resultou no Projeto Forro Vida Longa – uma alusão ao leite Longa Vida.

O professor da Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e coordenador do projeto, Celso Arruda, explica que a proposta partiu do engenheiro Luís Otto Schmutzler, que juntamente com professores da faculdade desenvolveu todo o processo de aproveitamento das caixinhas de Tetra Pak para uso em habitações populares. Arruda afirma que a transformação das embalagens em isolante é simples e pode ser feita por qualquer pessoa.

Como fazer – O primeiro passo é abrir totalmente as caixinhas, descolando as emendas e fazendo um corte vertical para que a embalagem fique completamente plana. Em seguida, é feita a limpeza com água, sabão em pó e um pouco de desinfetante. Depois de secas, as embalagens devem ser coladas lado a lado, com cola branca ou de sapateiro, formando uma manta sobre a laje superior da casa, abaixo do telhado.

Para o perfeito funcionamento do isolamento térmico, é muito importante que a manta não encoste nas telhas, deixando um espaço mínimo de dois centímetros para a circulação do ar. O professor da Unicamp diz que a manta de Tetra Pak bem aplicada tem o mesmo desempenho dos placas de alumínio (foils) vendidos no mercado, ajudando inclusive na proteção contra goteiras provocadas por falhas no telhado.

A explicação está na composição das caixinhas, formadas por 5% de alumínio, 20% de plástico e 75% de papelão. O alumínio reflete mais de 95% do calor, ajudando a diminuir a temperatura interna dos ambientes em até 8º C.

Baixo custo – Para Arruda, as mantas de Tetra Pak são uma boa solução para favelas, habitações populares e galpões, já que a instalação tem custo muito baixo, não exige mão-de-obra qualificada e também não há compromisso com a estética.

A idéia, no entanto, tem conquistado um público maior. Recentemente, a solução foi adotada pela arquiteta Consuelo Carleto na construção da nova unidade da fábrica de calçados Pé de Ferro, em Franca (SP). No projeto, as caixinhas foram coladas no seu formato original, sem serem desmontadas antes, para redobrar a proteção térmica nos 200 m² que cobrem a área administrativa da empresa.

“As pessoas trabalham melhor com a temperatura agradável e os gastos com ar-condicionado diminuem bastante.”

Sem ir para o lixo – Ainda há o lado ecológico, já que as embalagens que vão para o lixo levam dezenas de anos para se decompor nos aterros. Para incentivar a reciclagem das caixinhas, a Tetra Pak desenvolveu uma tecnologia para que fabricantes pudessem transformar o alumínio e plástico presente nas embalagens em telhas e chapas planas.



{26 de fevereiro de 2010}   O que é Húmus?

Húmus é a matéria orgânica vegetal ou animal, escura, resultante da ação dos microorganismos do solo (fungos e bactérias) que promovem a reciclagem da matéria,

O húmus constitui uma fonte contínua de minerais indispensáveis para o crescimento das plantas.

O húmus dá coesão aos solos arenosos e diminui a coesão dos solos argilosos. Facilita a solubilização dos elementos fertilizantes insolúveis e a circulação do ar e da água. Favorece, ainda, a vida dos microorganismos.

O solo deve sempre ter uma certa quantidade de húmus.

Em relação à quantidade de húmus, os solos são classificados em:

Humíferos — quando possuem de 5% a 10% de húmus.

Humosos — quando possuem de 10% a 20% de húmus.

Turfosos — quando possuem mais de 20% de húmus.



{26 de fevereiro de 2010}   Alimentação do Minhocario

Para o carregamento do canteiro, podemos usar o esterco animal curtido, lixo domiciliar ou outra fonte de matéria orgânica em decomposição, que, além de servirem como um ambiente natural para as minhocas, são usados na sua alimentação. Para tanto, o esterco de gado, o mais utilizado, deve ser fermentado-compostado.

Inicialmente, faz-se uma camada de restos de culturas, como colmos e talos de plantas, folhas, capins e cascas, ricos em fibras (carbono), com mais ou menos 30cm de altura, sobre a qual coloca-se uma camada de mais ou menos 10-15cm de esterco fresco, rico em nitrogênio e, assim, sucessivamente, até completar a pilha. Não se deve esquecer que ao se fazer uma nova camada de material fibroso mais esterco, a camada anterior deve ser umedecida. Essa pilha deve ter 1,50 de altura, 2m de largura e 5 a 6m de comprimento, com formato de um telhado com 4 águas.

Após a compostagem (cerca de 30 dias), quando a temperatura da pilha esfriar, podemos, então, colocar o composto no canteiro para que as minhocas promovam a sua humificação.



{26 de fevereiro de 2010}   Como deve ser o local de trabalho?

O que fazer? Por que fazer?

O local de trabalho deve ser limpo e organizado. Para isso, mantenha o piso, a parede e o teto  conservados e sem rachaduras, goteiras,

infiltrações, mofos e descasca Faça a limpeza sempre que necessário e ao final das atividade de trabalho.A sujeira acumulada é ideal para a multiplicação de micróbios. Portanto, manipular alimentos em um ambiente sujo é uma forma comum de contaminar os alimentos. Para se ter uma idéia, uma colher de chá de terra pode conter até 1 milhão de bactérias. Para impedir a entrada e o abrigo de insetos e outros animais, as janelas devem possuir telas e devem ser retirados os objetos sem utilidade das áreas de trabalho. Deve haver sempre rede de esgoto ou fossa séptica. As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora das áreas de preparo e de armazenamento de alimentos. Os insetos e outros animais apresentam micróbios espalhados em todo o corpo.

A área de alimentos é atrativa para esses animais, que podem transmitir micróbios aos alimentos desprotegidos, ou às superfícies que entram em contato com alimentos.

A caixa de gordura é a moradia de muitos insetos. O local de trabalho deve ser mantido bem iluminado e ventilado.

As lâmpadas devem estar protegidas contra quebras. Os micróbios patogênicos se multiplicam rapidamente em locais quentes e abafados. Outra ameaça ao consumidor é a contaminação dos  alimentos por matérias físicas prejudiciais à saúde, como fragmentos de vidro, pedaços de metais e pedras.



et cetera